A porta de entrada é dupla, com um guarda-vento a evocar, vagamente, os salons do far-west. Logo à direita jaz um piano velho, sem cauda, um exemplar raro de piano de estudo. A velha Clepsidra, que tento redescobrir no Porto, continua a ser um refúgio, mesmo quando a incomodidade é indesejada e inesperada e as escolas de artes esgotam-se no calor humano dos bares nocturnos.
21 setembro 2010
28 junho 2009
10 setembro 2008
os melhores perfumes vendem-se em frascos pequenos
Ao contrário do que acontece com a maioria dos demais, o meu currículo diminui com o correr do tempo. Ainda mantenho a data e o local do nascimento, no Porto a 20 de Dezembro de 1953, mas, no plano académico, limito-me a referir a passagem pela Universidade de Coimbra, mais pela Associação Académica (AAC) e pelo Teatro dos Estudantes (TEUC) do que pela Faculdade de Direito, cuja licenciatura nunca concluí.
Dos longos 15 anos que andei pelo Teatro dos Estudantes, já só refiro o ano de 1972 quando representei o papel de Woyzeck, na peça homónima de George Buchner. As ligações ao jornalismo iniciaram-se por esse tempo, na revista "Vértice", então dirigida pelo escritor Joaquim Namorado, consolidando-se, em 1977, com a entrada para o quadro redactorial do "Jornal de Notícias", onde me mantive como jornalista até 2005.
Corto as experiências em Rádio e em revistas e jornais semanários, bem como a quase permanente actividade de natureza sindical, mas ainda deixo a participação no colectivo que elaborou o trabalho biográfico sobre Virgínia Moura cujo texto final, publicado pelas "Edições Avante", foi fixado por mim e mereceu o agradecimento da própria Eng. Virgínia Moura.
O que acrescento - a criação da empresa "Multidiscursos e outros escritos, unipessoal Lda" - é muito menos do que aquilo que corto.
Dos longos 15 anos que andei pelo Teatro dos Estudantes, já só refiro o ano de 1972 quando representei o papel de Woyzeck, na peça homónima de George Buchner. As ligações ao jornalismo iniciaram-se por esse tempo, na revista "Vértice", então dirigida pelo escritor Joaquim Namorado, consolidando-se, em 1977, com a entrada para o quadro redactorial do "Jornal de Notícias", onde me mantive como jornalista até 2005.
Corto as experiências em Rádio e em revistas e jornais semanários, bem como a quase permanente actividade de natureza sindical, mas ainda deixo a participação no colectivo que elaborou o trabalho biográfico sobre Virgínia Moura cujo texto final, publicado pelas "Edições Avante", foi fixado por mim e mereceu o agradecimento da própria Eng. Virgínia Moura.
O que acrescento - a criação da empresa "Multidiscursos e outros escritos, unipessoal Lda" - é muito menos do que aquilo que corto.
31 janeiro 2006
10 junho 2005
Breve percurso
Júlio Manuel Cêrca Roldão nasceu no Porto a 20 de Dezembro de 1953. Fez a "primária" em Penafiel, o "liceu" no Porto e frequentou a Universidade de Coimbra até optar por uma carreira de jornalista profissional. Enquanto estudante universitário de Coimbra foi dirigente da Associação Académica (AAC) e do Teatro dos Estudantes (TEUC), tendo pertencido à geração fundadora da Bienal Universitária de Coimbra (BUC) e da revista "Teatruniversitário". No TEUC representou, em 1972, o papel de Woyzeck, na peça homónima de George Buchner, papel que projecta na identificação que escolheu para a Internet - Roldeck, Ainda em Coimbra, colaborou na revista "Vértice", então dirigida pelo escritor Joaquim Namorado, tendo, em 1977, entrado para o quadro redactorial do "Jornal de Notícias" onde se manteve como jornalista até 2005.
Como jornalista trabalhou no semanário "Norte Popular", na "Rádio Activa", na revista "Sábado" e no mensário "a Página da Educação", que ajudou a fundar, em 1992, sob o pseudónimo de João Rita. Fixou o texto do álbum de memórias biográficas de Virgínia Moura publicado pelas Edições Avante em 1996.
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